
XSAÚDEX
Seguimento da gravidez
Explicamos-lhe quais são os exames mais importantes durante a gravidez.

1º TRIMESTRE
• No início da gestação, se possível antes das 13 semanas e, em qualquer caso, no primeiro controlo ginecológico, os exames previstos são: análises completas, grupo sanguíneo e fator Rh, anticorpos do vírus da rubéola, anticorpos da toxoplasmose (se a mamã não é imune deve repetir-se esta análise uma vez por trimestre), VIH 1-2 (SIDA), sífilis, hepatite B e C. No caso de a mulher pertencer a um grupo sanguíneo com Rh negativo, também se deverá realizar o teste de Coombs (que se irá repetir em cada trimestre).
Estão ainda previstos outros exames:
TRANSAMINASES (TGO E TGP)
• Avaliando a concentração destas enzimas no sangue podem obter-se indicações sobre o funcionamento do fígado.
CREATININA E UREIA
• O aumento de creatinina pode indicar um mau funcionamento dos rins. No entanto, não é frequente que se manifeste pela primeira vez durante a gravidez. Ainda assim, se os valores de ureia estão alterados, podem indicar a presença de desidratação ou uma doença de rins.
COLESTEROL E TRIGLICÉRIDOS
• Os níveis de colesterol e de triglicéridos aumentam consideravelmente durante a gravidez pelo que se controlam de forma especial em cada trimestre.
HORMONAS TIROIDEIAS (T3, T4 E TH)
• Esta análise realiza-se para prevenir o hipotiroidismo congénito, um transtorno provocado pela falta de iodo durante a gravidez.
ÁCIDO ÚRICO
• Realiza-se para detetar um transtorno no metabolismo. Se o índice de ácido úrico é elevado, prescreve-se uma dieta especial para a mamã.
GLICOSE
• Esta análise mede a quantidade de açúcar no sangue. Ainda que os valores sejam normais, deve realizar-se no mínimo 2 a 3 vezes durante a gravidez. Um valor persistentemente superior ao limite fundamenta uma séria suspeita da presença de diabetes, pelo que requer um controlo mais específico.

RASTREIO BIOQUÍMICO (SCREENING PRÉ-NATAL)
• Consiste em analisar as enzimas do feto (BHCG, estriol e alfafetoproteína) presentes no sangue materno, com a finalidade de avaliar o risco do feto sofrer de alguma anomalia cromossómica. Não obstante, os resultados destas análises não são determinantes, embora devam ser avaliados em conjunto com os resultados da ecografia da 12ª semana, onde o ginecologista mede a translucência nucal do feto, entre outros dados. Se o valor de risco é de 1 em 250 ou maior, aconselha-se a realização da amniocentese.
ANÁLISE DE URINA
• É um dos exames mais importantes, dado que permite controlar a possível presença de proteínas na urina, em particular a albumina. Em caso positivo, a mamã poderia estar a sofrer uma pré-eclampsia, uma doença caracterizada por um aumento da tensão arterial e que pode provocar graves complicações na gravidez. Se for detetada a tempo, a doença pode manter-se sob controlo.
• A análise da urina também serve para descartar possíveis infeções das vias urinárias, através da presença de sedimento. Se o resultado for positivo, o médico prescreve uma cultura urinária, com o fim de identificar a bactéria responsável com precisão e prescrever o tratamento antibiótico.
ECOGRAFIA
Paralelamente às consultas médicas e aos exames complementares, a futura mamã realiza, pelo menos, três ecografias.
• A primeira ecografia tem lugar por volta das 12 semanas. Serve para estabelecer o momento da conceção com maior precisão, bem como para verificar que o embrião está implantado no útero e para ver se existe apenas um feto ou se se trata de uma gestação múltipla. Também é nesta ecografia que se efetua a medição da translucência nucal e o screening para detetar a possível presença de anomalias cromossómicas.
• A segunda ecografia realiza-se entre a 19ª e a 23ª semanas. Trata-se da ecografia morfológica, que é a mais importante. Com este exame, verifica-se a presença de possíveis malformações, avalia-se o crescimento do bebé e o desenvolvimento dos seus órgãos.
• Na terceira ecografia (por volta das 30 semanas), além de se verificarem os parâmetros de crescimento e a posição do feto, observa-se a anatomia da placenta e a sua posição face ao parto.
ONTROLO DO PESO E DA TENSÃO ARTERIAL
Estes valores analisam-se durante toda a gravidez, em cada consulta de seguimento.
2º TRIMESTRE
• O ginecologista repete alguns dos exames que se fizeram no primeiro trimestre da gravidez: análises completas, colesterol e triglicéridos, creatinina, anticorpos da toxoplasmose (se a primeira análise deu negativa), teste de Coombs, análise de urina, ecografia (19-23 semanas). Além destas, é ainda avaliado o nível de ferro no sangue, a ferritina.
FERRITINA
• Se a análise indica um valor baixo do volume de glóbulos vermelhos, o médico pode solicitar uma análise da ferritina, que proporciona uma medida dos depósitos de ferro, indispensáveis para o correto desenvolvimento do feto. Em função dos resultados, pode ser necessária a administração de suplementos.

3er TRIMESTRE
Repetem-se os exames do segundo trimestre: análise de sangue, de urina e de glicose, ferritina, anticorpos da toxoplasmose, teste de Coombs e ecografia (28-32 semanas), e juntam-se outros exames necessários face ao parto:
VIRUS DA HEPATITE B E HBsAG
• Esta análise volta a efetuar-se no terceiro trimestre, entre as semanas 33 e 37, dado que o risco de transmissão, muito baixo nos primeiros trimestres, aumenta até 70% se a hepatite se apresentar no período final da gravidez. Se a mulher é positiva (portadora sem sintomas), o bebé irá receber as imunoglobulinas específicas imediatamente após o nascimento, com o fim de evitar que contraia a doença. Depois poderá alimentar-se na mama sem problemas.
VIRUS DA HEPATITE C (VHC)
• Trata-se de uma análise específica para comprovar se a mamã tem anticorpos contra o vírus da hepatite C. Em caso positivo, dever-se-ia efetuar também a dosificação do genoma do vírus (VHC RNA) para ver se, além dos anticorpos, o vírus está ativo. Neste caso, não se altera nada no que respeita à modalidade do parto mas será necessário avaliar se é preferível suspender o aleitamento materno.
CULTURA VAGINAL E RETAL
• Costuma realizar-se entre as semanas 35 e 37, com a finalidade de detetar a presença do Streptococcus agalactiae (também conhecido como estreptococo do grupo B), uma bactéria que pode habitar na vagina e no reto sem que a grávia manifeste qualquer sintoma. Se o resultado for positivo, devem administrar-se antibióticos à futura mamã durante o parto, com a finalidade de prevenir que a infeção passe ao feto durante a sua passagem pelo canal do parto.
PROVAS DE COAGULAÇÃO
• Servem para verificar se o sangue da futura mamã coagula com normalidade. Trata-se de um exame imprescindível pois permite predizer um possível risco de hemorragia durante o parto e confirmar se se pode utilizar a anestesia epidural.
CARDIOTOCOGRAFIA (CTG)
• A partir da semana 37, podem prescrever-se CTG’s (também conhecidos como monitorizações fetais) que servem para verificar a frequência cardíaca do feto e a presença de contrações uterinas. Constituem um excelente indicador do bem-estar fetal e oferecem os dados necessários para determinar se o parto está mais ou menos iminente.
XBEM-ESTARX Bem limpinho Explicamos-lhe os erros mais frequentes relacionados com a higiene do bebé e os bons hábitos que deve ter sempre presentes. A pele do bebé é muito fina e vulnerável aos agentes agressores, pelo que, na hora da limpeza requer cuidados especiais. Não se trata apenas de escolher os produtos mais adequados ao bebé, hipoalergénicos e que respeitem o pH da sua pele, mas também de que a higiene seja feita de forma correta. De facto, há muitos erros associados à higiene diária do bebé que podem trazer consequências negativas não só para a pele, mas também para a saúde da criança em geral. Erros que, por outro lado, são muito fáceis de corrigir se seguir alguns conselhos simples. Passamos a explicar! MIMAR O SEU CABELO A HIGIENE DOS GENITAIS MÃOS E UNHAS: SEMPRE LIMPAS COMO LIMPAR-LHE O NARIZ

O cabelo do bebé pode ser lavado todos os dias, utilizando produtos delicados que cuidem e protejam o couro cabeludo.
• Um dos erros mais frequentes é não dar tempo ao champô para que exerça a sua ação de limpeza, aplicando-o no final do banho ou do duche. O produto deve ser posto no princípio e deixá-lo “repousar” na cabeça do bebé durante 4-5 minutos. Por isso, lave-lhe a cabeça no início do banho e o resto do corpo depois, deixando que o bebé se divirta com a água e os brinquedos.
• No caso dos meninos, não se deve afastar o prepúcio, a pele que cobre a glande, já que este protege o interior do pénis e evita as infeções.
• Quanto às meninas, há dois erros frequentes: o primeiro é lavar a região anal e, só depois, a vaginal: deste modo as bactérias que habitam o intestino passam para a vagina, com o risco de provocar infeções. O segundo erro consiste em vestir as meninas com cuequinhas ou calças demasiado apertadas, o que pode irritar a área genital interna e externa.
Quem lava as mãos tem menos 50% de probabilidades de adoecer. Por isso, é preciso habituar a criança a fazê-lo com frequência, no mínimo antes e depois das refeições, e ao regressar a casa, depois de brincar no parque ou dar um passeio.
• Ensine o seu filho a lavar as mãos, utilizando sempre o sabonete e esfregando as mãozinhas durante 30 segundos antes de as secar. Por outro lado, muitas das infeções da pele são causadas por unhas compridas com que a criança se coça, provocando lesões: devem ser cortadas duas vezes por semana, e as dos pés, uma única vez.
• Para limpar o seu narizinho, principalmente se está congestionado, deve deitar o bebé de barriga para cima, inclinar-lhe a cabeça para um lado, mantendo-a bem segura, e aplicar um produto à base de água do mar ou soro fisiológico, no orifício nasal superior. Depois, deve repitir a operação no outro orifício, virando a cabeça para o outro lado. Decorridos 10-20 segundos, levante o bebé para que ele possa terminar de expulsar a mucosidade.
Para eliminar a mucosidade que ainda permaneça nas fossas nasais, deve-se completar a operação utilizando um aspirador nasal.
XSAÚDEX É época de escarlatina Uma doença típica dos meses mais frios que ocasiona pequenas epidemias, sobretudo entre as crianças que frequentam a creche. Veja como a pode reconhecer e tratar. Deve o seu nome à característica cor vermelho-vivo do exantema que aparece na pele e na língua da criança. A escarlatina é uma doença infeciosa da infância muito contagiosa e afeta principalmente as crianças que andam na creche ou na escola primária, entre os três e os dez anos. A RESPONSÁVEL É UMA BACTÉRIA COMO IDENTIFICAR A INFEÇÃO COMBATE-SE COM ANTIBIÓTICO O QUE FAZER SE A FUTURA MAMÃ OU O BEBÉ SÃO CONTAGIADOS?

O período de maior incidência começa nos finais de outubro e acaba em março, com o regresso do bom tempo. Saibamos reconhecer esta doença, tão comum na infância, e as precauções a tomar para enfrentar o incómodo da criança da melhor forma possível.
– A escarlatina é causada pelo Streptococco pyogenes, mais conhecido como Estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Trata-se da mesma bactéria que pode provocar a amigdalite com ou sem placas de pus.
– A infeção é transmitida através das secreções das vias respiratórias: um espirro ou um ataque de tosse são o suficiente para contagiar as pessoas que estão à sua volta. Na escola, onde as crianças têm a tendência de levar à boca brinquedos, lápis, marcadores e outros objetos que, depois, trocam entre si, a bactéria circula muito rapidamente, ocasionando pequenas epidemias.
– A infeção pode ter sido transmitida dois ou três dias antes de surgirem os sintomas, mas o índice mais alto de contágio dá-se na fase aguda da doença. Uma vez iniciado o tratamento com antibiótico, basta passarem entre 24 a 48 horas para deixar de ser contagiosa.
– Ao contrário do que acontece com outras doenças exantemáticas conhecidas (como, por exemplo, o sarampo e a varicela) é possível sofrer várias vezes de escarlatina, inclusive no decurso do mesmo inverno. A única prevenção possível, neste caso, é tentar não entrar em contacto com as pessoas doentes.
– A escarlatina costuma manifestar-se por uma subida repentina da temperatura da criança, com febre superior a 38,5ºC. Contudo, o diagnóstico baseia-se em alguns sinais característicos, como o surgir de um exantema e o aspeto que a língua adquire (a chamada “língua framboesa”). Outros transtornos associados são a dor e a vermelhidão da garganta e o inchaço dos gânglios do pescoço.
– Por todo o corpo aparecem bolhinhas, com um ligeiro relevo e de cor vermelho-vivo. O exantema afeta a parte inicial das extremidades, ou seja, as axilas e as virilhas, e, depois, alastra a todo o corpo. Na cara difunde-se de um modo muito específico: só escapam o nariz, o queixo e o contorno da boca.
– A erupção cutânea pode durar de algumas horas a alguns dias e, assim que surgem as bolhas, a pele do rosto e do tronco fica pálida e descama, como se se tratasse de uma queimadura solar. As mãos e os dedos da criança podem ser afetados por uma esfoliação mais grave.
– Na fase aguda da doença, aparecem muitas bolhinhas vermelhas minúsculas na parte superior da língua, o que justifica a denominação de “língua de framboesa”.
– O diagnóstico é clínico, ou seja, é baseado na observação dos sintomas. Por isso, não é obrigatório um esfregaço faríngico, a não ser que o pediatra assim o indique, para confirmar a presença do estreptococo.
– Para vencer a infeção, deve-se recorrer a um tratamento antibiótico. É fundamental que se respeitem sempre as indicações do pediatra, continuando o tratamento mesmo que os sintomas cutâneos e a febre tenham desaparecido. Para atuar de modo eficaz, o antibiótico deve estar presente no sangue com uma determinada concentração e durante um determinado período de tempo.
– Durante a fase aguda, quando a temperatura atinge ou ultrapassa os 38,5ºC, deve-se recorrer a um antipirético. Os princípios ativos recomendados para crianças são o paracetamol e o ibuprofeno, que devem ser sempre administrados nas quantidades prescritas pelo pediatra, em função do peso e da idade da criança, e no horário recomendado. Por exemplo, o paracetamol pode ser tomado de 4 em 4 ou 6 em 6 horas, mas no caso do ibuprofeno a pausa deve ser de 6 a 8 horas, para não correr o risco de sobredosagem.
– Quando os sintomas tiverem desaparecido e a criança se sentir bem, pode regressar à escola com total tranquilidade; o risco de contágio desaparece passadas 48 horas do início do tratamento com antibiótico.
– Pode acontecer que uma mamã, grávida do segundo filho, seja contagiada pelo mais velhinho, que já frequenta a creche ou o infantário… Neste caso, é fundamental que se submeta a um tratamento antibiótico e que obedeça rigorosamente às indicações médicas no que diz respeito a doses e duração do tratamento.
– Se o contágio afetar um bebé muito pequeno, o tratamento adequado continua a ser o antibiótico. No entanto, antes dos três meses o mais correto é um internamento hospitalar. Entre os três e os seis meses, o pediatra avaliará a situação e decidirá sobre a eventual necessidade de internamento, enquanto que, a partir dos seis meses, o bebé pode fazer o tratamento em casa.
XBELEZAX Maquilhagem express Neste período festivo bastam-lhe apenas 10 minutos para ficar maravilhosa! Impossível? Não, se tiver os produtos adequados e seguir alguns passos simples. Os primeiros 3 minutos Dos 4 aos 6 minutos Dos 7 aos 9 minutos O minuto 10 OBRIGADO POR LER

DESPERTAR A PELE
O primeiro passo para garantir uma boa maquilhagem é limpar a pele. Uma boa limpeza é a base de qualquer maquilhagem porque transforma a pele na “tela” perfeita onde pode pintar um belo quadro, independentemente do tipo de maquilhagem que escolher. Basta usar um sabonete dermatológico, que elimine as impurezas ou, como alternativa, um leite de limpeza, seguido de um bom tónico refrescante.
A seguir, aplique o creme de dia habitual e a pele estará pronta para receber a maquilhagem propriamente dita.
UNIFORMIZAR A COR
Comece com a base da maquilhagem: esta não deve ser nem mais clara, nem mais escura, do que a pele, para que não se note a diferença entre o rosto e o pescoço. Depois, passe para o corretor, cuja função é de corrigir as zonas de sombra: as olheiras, as dobras do nariz e, em geral, as rugas. Por isso deve ser de um tom um pouco mais claro que o seu tom de pele. Uma vez homogeneizada a cor, fixam-se os pigmentos com pó solto, para matizar, espalhando-o por todo o rosto com um pincel largo. Por fim, o blush, que se deve aplicar começando no meio das maçãs do rosto até às têmporas.
ILUMINAR OS OLHOS
Sobre a pálpebra, aplique um tom de sombra claro, que vai iluminar os olhos de imediato. Depois, trace a linha do olho com um lápis azul escuro, seguindo o contorno das pestanas superiores. Este tom combina com todas as cores da íris e proporciona um olhar mais luminoso que o preto. Por último, só nas pestanas superiores, passe um rimmel de cor preta. É preferível optar por um produto à prova de água, que permaneça intacto até à noite, sem que as pestanas sujem as pálpebras.
HIDRATAR E DAR BRILHO AOS LÁBIOS
Por último, é a vez dos lábios. Para hidratar, definir o contorno e dar cor ao mesmo tempo, é perfeito usar um batom de cor que cubra levemente a área. Os produtos à venda hoje em dia contêm substâncias suavizantes e cremosas, que deixam os lábios suaves e hidratados e conseguem uma maquilhagem muito natural. É importante que escolha uma cor de lábios que se harmonize com a tonalidade do rosto, com o blush e com as peças de vestuário. Regra geral, os tons quentes, como os rosas e os castanhos, costumam ser os que mais favorecem.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

Comments are closed, but trackbacks and pingbacks are open.